quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Chrysler, uma empresa do grupo Fiat.

Fonte: Midiamaxnews


Chrysler implica com a persistência de cliente e pede

retirada de propaganda do problema

Danilo Galvã
Arquivo do consumidor reclamante



Há quase quatro anos, Nasser comprou uma briga corajosa contra a montadora norte-
americana Chrysler. O problema surgiu após a compra de uma Dodge Journey, veículo
modelo utilitário SUV (Sport Utility Vehicle), que segundo ele apresenta, mesmo com
sucessivas revisões, defeitos elétricos e também no sistema de freios, estes admitidos
pela empresa. Jornalista, o cliente enfrenta o problema com muito barulho na imprensa,
um canal exclusivo no Facebook e ainda grava todos os contatos telefônicos com a
multinacional.

Tanto empenho e aparelhamento do consumidor, que não é normal entre a maioria, fez
com que a Chrysler, depois de tanta divulgação negativa, o procurasse para realizar um
acordo. A montadora teria oferecido a Nasser a recompra do veículo, pelo valor de R$ 97
mil, atribuído para o ano da aquisição. No entanto, o dono da SUV quer o valor corrigido,
que pelo tempo da briga chegaria a R$ 150 mil com correção.

“Não acho que a recompra do meu veículo seja a coisa certa. Eu me sentiria mal em saber
que esse carro que apresentou inúmeros problemas pudesse ser repassado a outra pessoa.
Se eu vendesse para a concessionária para receber meu dinheiro de volta eu teria que dar
uma garantia do produto, que sinceramente não confio, pois oferece diversos riscos. O que
eu desejo é o distrato do negócio, só que eles condicionam qualquer tipo de resolução à
minha retirada de tudo que saiu na imprensa e redes sociais sobre o caso. E as pessoas
que me apoiaram como ficam?”, reclama Nasser, que promete dar publicidade positiva se
a novela tiver um final feliz.

Na grupo fechado do Facebook, intitulado ‘Problemas de Freios da Dodge Journey’, o
jornalista atualmente engrossa a voz de suas queixas com 325 membros, vários deles proprietários do mesmo veículo, que também alegam problemas. No espaço virtual criado
por Nasser há gente de todo o Brasil e um usuário pessoal, cujo perfil é do Iraque.
O cliente do Oriente Médio também relata problemas mecânicos com a sua SUV.

“Eu e meu marido agradecemos ao grupo pelas informacões sobre o Journey. Já estávamos
quase comprando o carro quando através de pesquisas na internet encontramos muitos problemas relacionados ao freio. Mas o grupo foi decisivo para o descarte total da compra!”, relatou a consumidora Gabriela Lindner, que faz parte do grupo virtual criado por Nasser.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de marketing da Chrysler, que informou
que só se manifestaria sobre o caso deste cliente após elaborar uma resposta a partir do
jurídico. Em 2010 a Justiça americana determinou que a montadora fizesse o recall nos EUA
de 600 mil veículos e mais 100 mil no resto do mundo, por problemas de frenagem em
diversos modelos da empresa.

Das várias queixas de Nasser sobre a sua Dodge Journey o principal diz respeito ao sistema
de freios, que segundo ele teria colaborado para um acidente que ele sofreu em uma viagem
a Ponta Porã, distante 346 km da Capital. Em uma das imagens do seu acervo sobre a disputa com a empresa ele divulga um laudo técnico onde é mostrado um possível gasto irregular dos discos de freios.


Números da novela entre Nasser e a Chrysler:
• Dez vídeos no You Tube que o cliente mostra problemas em seu veículo;
• 325 membros no Grupo Fechado do Facebook;
• Sete idas na Assistência Autorizada para consertos em: Cambio, Troca do reservatório de água, Sistema de freio, Substituição do limpador de para brisas, sistema elétrico das fechaduras;
• 30 ligações gravadas de conversas entre o consumidor e a empresa
• 3 reuniões por videoconferência com a empresa
• R$ 50 mil seria o valor da diferença entre o acordo proposto pela empresa e o do veículo na época segundo o cliente
• 8.078/90, é a lei do Código de Defesa do Consumidor, que no artigo 26 § 3º trata sobre Vício Oculto, defeito que um produto vem a apresentar depois da utilização. 

* O sobrenome do consumidor Nasser não foi divulgado a pedido do mesmo

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O pós-venda da Lance Fiat.

O nascimento do meu filho, no dia 05 de dezembro e as festas de final de ano me deixaram sem tempo de postar o que venho passando com o Grand Siena. Vou resumir bem o que passei nos últimos dias com a Lance Fiat em Ribeirão Preto.

Estou desde ontem tentando agendar uma nova ida a oficina da concessionária, a intenção era deixar o carro lá para consertar o alinhamento, conforme expliquei no post "A revisão dos 30.000 km [continuação]".

Ligo para a concessionária, sou atendido pelo supervisor [aquele que foi designado para me atender, sempre] ai ele diz que tenho de deixar o carro por dois dias na concessionária.

Explico que, por motivos diversos, não tenho dois dias seguidos para deixar o carro e que ele havia me dito que para esse problema apenas um dia seria suficiente, ele diz que me enganei.

Engulo seco e tento explicar que amanhã tenho de levar o meu filho no médico, a consulta está agendada para às 9:00h da manhã, sugiro então deixar o carro por volta de 11:00h da manhã de quinta-feira para pegar no final do dia na sexta-feira. Impossível segundo o supervisor, ele está com a oficina cheia e não pode me atender, não tem como abrir uma exceção para o meu caso, segundo ele.

Mais uma vez, idas e vindas, discussões e nada resolvido, continuo com o carro desalinhado!

E você ai, pensando em comprar um Grand Siena e na Lance Fiat em Ribeirão Preto.